quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

segunda-feira, 6 de junho de 2016

ANÕES DE JARDIM, OBJETOS DO MAL E O LUGAR DE NÃO-COLEÇÕES

http://anpap.org.br/anais/2015/simposios/s1/marize_malta.pdf



RESUMO Existem certos objetos que, por diversas razões, não se enquadram como dignos de serem tratados pelas histórias da arte. São do mal. Os anões de jardim, situados em um território entre a casa e o mundo exterior, entre o bem e o mal, são peças que, localizadas em jardins, dificultam a constituição de coleções de interesse para a arte, seja por sua natureza, seja por sua saga. Entretanto podem no sugerir outros modos de fazer histórias da arte. PALAVRAS-CHAVE: anão de jardim; não-coleções de arte; arte e lugar

Curso Elementar de Tupi Antigo

(http://tupi.fflch.usp.br/node/16)

Lição 1

Introdução ao Tupi Antigo
Nós nos propomos, aqui, a ensinar-lhe, de modo correto, o Tupi Antigo, a língua indígena clássica do Brasil, a velha língua brasílica dos primeiros dois séculos de colonização do nosso país. Você aprenderá os fundamentos da língua Tupi e conhecerá onde ele está presente na língua portuguesa e na geografia do Brasil.
Infelizmente há cursos sem a mínima seriedade, que ensinam Nheengatu da Amazônia como se fosse Tupi Antigo, de envolta com o Guarani paraguaio. Tudo isso mais confunde os alunos que os ensina. Ora, estudar Tupi Antigo exige a mesma seriedade científica que exige o estudo de qualquer outro idioma. Assim, antes de tudo, é importante que certos conceitos fiquem bem claros para quem começa a estudar essa língua.
Conceitos Importantes
TUPI ANTIGO - Essa foi a língua que os marinheiros da armada de Cabral ouviram quando aqui chegaram em 1500 e que ajudou na construção espiritual do Brasil. Naquela época, essa língua era falada em toda a costa do Brasil por muitos grupos indígenas: os Potiguaras, os Caetés, os Tupinambás, os Temiminós, os Tabajaras, etc. Seu primeiro gramático foi o Padre José de Anchieta, que publicou sua Arte de Gramática da Língua mais Usada na Costa do Brasil, em 1595.
Chegou a ser, por séculos, a língua da maioria dos membros do sistema colonial brasileiro, de índios, negros africanos e europeus, contribuindo para a unidade política do Brasil. Forneceu milhares de termos para a língua portuguesa do Brasil, nomeou milhares de lugares no nosso país (sendo, depois do português, a língua que mais produziu nomes geográficos em nosso território), esteve presente em nossa literatura colonial, no Romantismo, no Modernismo, foi a referência fundamental de todos os que quiseram afirmar a identidade cultural do Brasil. “Falada na catequese e nas bandeiras, instrumento das conquistas espirituais e territoriais da nossa história, o seu conhecimento, sequer superficial, faz parte da cultura nacional” (Lemos Barbosa, 1956).
LÍNGUA GERAL – Foi uma língua surgida da evolução do Tupi Antigo, a partir da segunda metade do século XVII, quando, então, era falada por todos os membros do sistema colonial brasileiro: negros, brancos, índios tupis e não tupis, mestiços.
TUPI-GUARANI – não é uma língua, mas uma família de mais de vinte línguas. Inclui o Tapirapé, o Wayampi, o Kamayurá, o Guarani (com seus dialetos), o Parintintin, o Xetá, o Tupi Antigo, etc. Existem línguas Tupi-Guarani, não o Tupi-Guarani. Dessas, o Tupi Antigo é a que foi estudada primeiro e a que mais influenciou a formação da cultura brasileira.
NHEENGATU – é uma língua da Amazônia, uma evolução da língua geral, falada por caboclos no vale do Rio Negro, na Amazônia. É uma fase atual do desenvolvimento histórico do Tupi Antigo, mas não é o Tupi Antigo.
TUPI MODERNO – é o nome que alguns dão ao Nheengatu da Amazônia ou, ainda, a certas línguas faladas da família Tupi-Guarani. Não é a língua que Anchieta estudou, mas uma evolução dela.

Os Indígenas - Raízes do Brasil #1

No primeiro episódio de Raízes do Brasil, vamos conhecer a história e os costumes dos primeiros habitantes do nosso país: os povos indígenas.

Animação ensina sobre agroecologia e alimentação para crianças.




Animação infantil que explica o que é agroecologia. Comida que Alimenta foi lançado pelo Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá, ONG pernambucana, e em cinco minutos dá uma bela noção para as crianças sobre alimentação.

Quando a gente tem filhos acaba tentando se reeducar quando sente o quanto é ruim viver na correria e na preguiça da comida industrializada (de vez em quando é difícil deixar de recorrer). O vídeo mostra uma conversa entre uma menina, sua mãe, e um agricultor sobre o quanto é melhor comer produtos agroecológicos.
Mas o que é mesmo agroecologia? Como o nome diz, é a soma das palavras agricultura e ecologia. Quem trabalha nessa perspectiva, acredita que uma floresta, imitando o que faziam os índios e outros povos ancestrais, pode sim ser muito produtiva. Ou que pelo menos podemos tentar fazer agricultura sem o uso de agrotóxicos e outros insumos químicos perigosos.
Vale a pena conhecer essa instituição (www.centrosabia.org.br) e mostrar às crianças o desenho animado.
O Sabiá é uma ONG que tem 22 anos e já implantou mais de 1.000 sistemas agroflorestais (SAFs) em todo o Estado. Além do SAF, eles trabalham também na recuperação de nascentes e áreas de proteção permanente (APPs), implantação de tecnologias alternativas como as cisternas, no acompanhamento das feiras agroecológicas, na educação contextualizada e para uma melhor convivência da população do Agreste e Sertão com o semiárido.